
Paranóia delirante
Minha insanidade
Demonstra-me no viver
O transparecer da realidade
Que vive a se esconder
Sou então...
Um cidadão insano
Que tem sua própria opinião
Desconhecedor do profano
Sou uma criatura
Procurando liberdade
Abraçando-me com a loucura
Pelas ruas da cidade
Não deixo nada barato
Sei me defender
Todo nó desato
Que quer me prender
Se for o caso
Também sei correr
Obra do acaso
Tentando me surpreender
Meu destino
É pra frente olhar
Com a visão de um menino
Que vive a sonhar
Sou um inefável sonhador
Vivendo com os pés no chão
Porém sou sofredor
Quando ponho a caneta na mão
Não pense que com isso
Demonstro fraqueza
É apenas o que preciso
Pra contrapor minha natureza
Fernando Marques
Nenhum comentário:
Postar um comentário