terça-feira, 28 de julho de 2009

Noites quentes


Noites quentes

Dilapidando o prazer
Conheci a flor
E de tanto viver
Encontrei o amor

Na vagância da procura
Que vem me aperfeiçoar
Levito a alma pura
Que vem nos abençoar

Um choque de encontros
Que nos fazem viver
Longe de desencontros
Que nos fazem sofrer

União...
Mãos dadas
Eis a razão
Das almas abençoadas

Caminho percorrido
Que valeu a pena
Nesse gesto colorido
Quando você me acena

Fantasias do meu olhar
Que invadem o coração
Que me fazem amar
Com essa situação

Venha como o sol
Permanentemente quente
Por baixo do lençol
Dizer o que tu sente

Venha como a lua
Que vem nos iluminar
Com a pele nua
Querendo pecar

Venha soltar
Teu grito de prazer
E nas pernas se entrelaçar
Pro meu ser se esconder

Venha chorando
Pecando sob o pano
E sempre me chamando
Vê cá meu profano

Fernando Marques

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