quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Magnum Opus

Magnum Opus

Em tempos que não voltam mais
Adormecidos feito fragrâncias ao vento
Sorri e chorei.
A todo momento

Fernando Marques

sábado, 14 de junho de 2014

Malemolência

Malemolência

Traz leveza como veneno
Entorpece feito asas
Cria êxtase como o vento
Ou noite de luar

De néctar, contagia a doçura
Escravizando coração
Nas poesias livres do olhar
Que se perde por amor

Fernando Marques

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Timoneiro


Timoneiro

Coração louco da peste
Esse que carrego no peito
Me deixa noites sem dormir
Já não me tem nenhum respeito

Desconhece o meu nome
Vive outro a chamar
E fere com faca afiada
Tentando do peito se libertar

Vive sufocando
Balbuciando minha fala
Enxurrando meus olhos
De forma que me abala

Parece que não entende
Que o amor se confunde com o mar
Uma hora: tempestivo
Outra: um convide a navegar

Fernando Marques

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Fervor

Fervor

Veio diluvio de rima
Ritmar meu coração
Fez nele ecoar poesia
Sem nenhuma objeção

Doce feito mistério
Que cresce dentro do peito
Apruma e faz sonhar
Homem que se diz feito

Cria rima
Faz rimar
Nasce a poesia
Nasce o sonhar

Fernando Marques

segunda-feira, 10 de março de 2014

Ao Te Navegar


Ao te navegar

Esse prazer que me segue
Ao te seguir com o olhar
Brota no peito um rumo
Complicado de se navegar

Correntes de ansiedade
Ondas em solidão
E na proa um naufrago
Afogando seu coração

Faz barco ranger de dor
Mestre: seu Santo chamar
Traz pavor e calmaria
No seu caminhar

Fernando Marques

Avoar

Avoar

Quantos sonhos se tornam morada
Da alegria do viver...
Quantos tombos nos ensinam
A sorrir ao levantar...

Em quantas tempestades dançamos
Ao doce sabor da chuva...
Em quantas emoções se alicia
O nosso coração...

Fernando Marques