sexta-feira, 25 de abril de 2014

Timoneiro


Timoneiro

Coração louco da peste
Esse que carrego no peito
Me deixa noites sem dormir
Já não me tem nenhum respeito

Desconhece o meu nome
Vive outro a chamar
E fere com faca afiada
Tentando do peito se libertar

Vive sufocando
Balbuciando minha fala
Enxurrando meus olhos
De forma que me abala

Parece que não entende
Que o amor se confunde com o mar
Uma hora: tempestivo
Outra: um convide a navegar

Fernando Marques

Um comentário:

  1. Olá.
    Muito lindo a temática do seu blogue. Parabéns.
    Isso, fez-me está Seguindo. Por gentileza, estou lhe convidando a visitar um espaço Simples, onde escrevo, e se possível, sigamos por lá.
    Estou lá, esperando por você. Abraços.

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