domingo, 2 de dezembro de 2012

Deja vu


Deja vu

E os dias param na letargia do olhar
E palavras sufocadas no peito se consomem
No tentar aceitar a falta dos seus braços
Pois o amor-egoísta não te permite partir
Nem mesmo um desenho de um sorriso
No espelho consigo imitar
Pois a vida vai passando...
E no silêncio que ensurdece tua ausência
Caio em mundos escuros
Mundos isolados por sentimentos...
Lembranças...
É como viver ausente de si
Onde um tropeço é deja vu
Falam de amor!
Falam os que narram
Sentem os que vivem
Acredito, hoje, que o maior desejo
De alguém que acredita no amor
É dizer de puro-coração e de coração puro:
Eu te amo!

Fernando Marques