sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Doce perversão


Doce perversão

Ela:

Tento esconder o tamanho da minha timidez
Quando você, sem pudor, me despe no olhar
A pele chega a se arrepiar... queimar
Enquanto minhas pernas pubianamente se roçam
Esse é o rito que desperta teu desnudo-olhar:
Um pouco de loucura...
Um êxtase de gozar...
Perversão!

Ele:

Sem precisar falar o que sinto
Demonstro o que desejo
Pois te vejo desnuda e estigmatizada
Embora o que vista
Seja na tua pele a minha veste


Fernando Marques