
segunda-feira, 29 de março de 2010
domingo, 28 de março de 2010
Infinitude...

Infinitude...
Eu queria encontrar
Nesse mundo
Algo que pudesse se comparar
Com esse sentimento profundo
Queria multiplicar as constelações
Pela a infinita infinidade
De minhas emoções
Na sua totalidade
Queria ir mais além...
Andar por universos
Onde ninguém
Viu-se em versos
Queria mergulhar
Dentro do meu orgânico ser
E tentar palpar
O que só em sonhos consigo ver
É como uma luz...
Imergindo na escuridão do universo
Percorrendo anos luz
Pra decifrar esse total disperso
Fernando Marques
Pudera
Lua
Fragmentos

Fragmentos
Sabe aqueles dias que o coração ta miudinho com uma vontade louca de chorar? Nesses dias me ponho a cantar tentando enganar o que desejo e por fim derramo meu ser numa letargia que só me impede de crescer por renegar o sofrer.
Aprendendo, vou crescendo dentro de um invólucro chamado mente que contrapondo a emoção, às vezes por se defender, refracto o desejo “primitivo” de precisar de alguém ao meu lado. Às vezes concluo que sou frio comigo mesmo, que não tenho sentimentos e ai vem uma voz de dentro dizendo que tudo isso é bobagem e que sou capaz de amar e me dedicar muito mais do que pessoas que passam o dia dizendo da boca pra fora: eu te amo.
Fernando Marques
Porém...

Porém...
Sou um sonhador
Daqueles que sonha acordado
Sou um ser errante
Embora tenha um caminho “traçado”
Sou a ventania
Fazendo dançar a plantação
Sou a chuva fria
Que te traz uma boa recordação
Sou a poeira do deserto
Que te apresenta uma miragem
Sou o destino incerto
Da tua desejada viagem
Sou o pássaro que voa
Sobre o céu da tua imensidão
Sou a música triste que destoa
O teu frágil coração
Sou aquele beijo
Que você dá na palma da mão
Pra esconder o desejo
De me entregar teu coração
Porém...
Sou pura contradição
Uma hora o teu bem
Outra tua perdição
Fernando Marques
Meu Beijo

Meu beijo
Gradativamente libertei meu beijo peregrino
Dando vazão ao meu desejo
Com a astúcia de um menino
Encantando-me com o que vejo
Percorri todo o caminho
Que o corpo dela me levava
E mesmo beijando sozinho
Senti que ela adorava
E entre o M do seu corpo
Entreguei-te a protuberância do meu
Com a constância de um sopro
De um desejo que cresceu
E no Ápice do prazer
Vi sua visão fechar
Sentindo seu corpo gemer
Nas contrações a me alucinar
E no cansaço do amor
Velei seu corpo até ela dormir
E sem nenhum rancor
Fiz meu beijo partir
Fernando Marques
Mulher de Fases

Mulher de fases
Chego a brincar com a lua
Acreditando ser o dono dela
E no manto dela nua
Beijo-a da minha janela
Ela sem graça, mingua
Escondendo sua clareza
E num beijo de língua
Revela sua proeza
Ela me acompanha na madrugada
Entregando-me pro dia
Minha lua enluarada
Você é minha alegria
Quando a noite ela não sai
Fico triste a pensar
Da alegria que se vai
Quando não a vejo enluarar
E quando ela aparece...
Meu pensamento se acalma
Minha paixão cresce
Enluarando minha alma
Ela como toda mulher
Tem suas fases
Uma bobagem qualquer
E desfazemos as pazes
Mas no fim do dia
Ele vem sorrindo
Reinstalando a alegria
E a saudade partindo.
Fernando Marques
Eternamente...
Quando Falta o teu Brilho
Quando Falta o teu Brilho
O dia amanheceu escuro
Faltou o brilho do seu olhar
A passarada já não canta mais
Pois sumiu o que a fazia acordar
O sol, a tua falta sucumbiu
Hoje nem uma flor brotou
E nem mesmo o jornaleiro
O meu jornal deixou
Hoje tudo o que tem vida
Resolveu da minha frente sumir
E até o vento já anunciou
Que pra outros campos irá partir
Mas ainda persevero
Pensando que irais voltar
E fico rente a janela
Esperando minha lua chegar
Fernando Marques
Ainda Devo Essa Canção

Ainda Devo Essa Canção
Hoje vou tentar compor
A mais linda canção
Pois as lágrimas vieram me dizer
Como morro de solidão
E como é triste o meu “viver”
Hoje me olhei no espelho
E não consegui me encontrar
Minha imagem estava embaçada
Tentei o espelho limpar
Mas era minha face que estava apagada
Assim como a lua muda de lugar
Eu já não me sinto mais comigo
Ando perdido entre o passado
Que se faz meu pior inimigo
Por deixar meu coração aprisionado
Prometi nunca mais chorar
Mas minto quando a ação
Antecipa meus juramentos
E o aprisionado coração
Esfacela-se em questionamentos
Já a anunciada canção
Que outrora anunciei
Já não consigo começar
Pois sem condições eu fiquei
As lágrimas não param de jorrar
Fernando Marques
Como Adoro

Como Adoro
Adoro quando minha mão atrevida
Passeia sobre teus caminhos
E você de prazer ficar absorvida
Com todos os meus carinhos
Adoro sentir tua pele me queimar
Quando teu corpo entra em ebulição
Adoro quando teu olhar vem me falar
Que é meu o teu coração
Adoro quando você troca meu nome
E me chama de amor
Adoro quando tua boca me consome
Sem pensar na palavra pudor
Fernando Marques
sexta-feira, 5 de março de 2010
Jardim da Fantasia

Jardim da fantasia
Vivo os meus sonhos
Pois consigo minhas dores suprimir
E sempre carrego na face
As razões que me fazem sorrir
Tristeza, decepções...
Fazem parte do viver
Mas também existem as alegrias
Que nos fazem renascer
Possuo um coração
Que consegue a tudo resistir
Embora às vezes ele se machuque
Eu nunca deixarei de sorrir
Assinei um contrato de paz
Entre a razão e a emoção
E somente eu
Escolho minha direção
Caminho sobre flores
Que plantei no meu jardim
E nele semeio o amor
Que existe em mim
Fernando Marques
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