quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O disfarce da futilidade


O disfarce da futilidade

Ela brincava com o tempo
Usava o disfarce da futilidade
Ela usava o charme ao seu “querer bem”
Ela se dizia feliz de verdade

Ela gostava de se narcisar
Com os pedintes de seu “amor”
Mas o tempo ia passando
Pois o tempo pertence ao Senhor

Um dia... Quem sabe?
Ela irá olhar pra trás
E perceber que toda a sua vida
Com um novo disfarce não se refaz

Quem só vive a brincar
Um dia vai perceber
Que a mesma mão que nos embala
Um dia pode desaparecer

Fernando Marques

Nenhum comentário:

Postar um comentário