sexta-feira, 5 de julho de 2019

Aparente-mente

Aparente-mente

Na solidão da janela
Debruçada sobre o nada
Lá estava ela
Com sua alma magoada

Olhos perdidos na imensidão
De uma dor de dentro pra fora
Que destrói coração
Que não tarda nem demora

É como se o céu
Fosse parte de um precipício
Ou um grande mausoléu
De um desejo fictício

Fernando Marques

Um comentário: