Sou vaqueiro aboiador
Das caatingas do sertão
Compondo prosas de amor
Em forma de oração
Campinando pelas luas
Sobre a relva geada
Sonhando com virgens nuas
Nos olhos de minha amada
Nos alforjes; carne seca e rapadura
Um litro de alegria
Um cavalo chamado ternura
E no peito muita poesia
Fernando Marques
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