domingo, 11 de julho de 2010

Ruínas


Ruínas

Repouso sobre a grama
No palácio imperial
Encontrando a mágica cama
Sob o céu celestial

Sopra o vento rasteiro
Viajante imortal
Refazendo aquele terreiro
Outrora casa colonial

Absorvendo essa natureza
Encontro-me num passado
Carregado de dor e tristeza
De um povo escravizado

Porões da agonia
Símbolo da riqueza
Extraído pela sangria
Da nobre realeza

Escuto passos no corredor...
Labirinto da imaginação
Rangidos de temor
Chibata da escravidão.


Fernando Marques

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