terça-feira, 11 de maio de 2010
Madrugadas Frias
Madrugadas frias
De alma pura
Falo que te amo
E sem censura
Sempre foi essa verdade
Tentei me esconder
Brincando de encantar
Por ter medo de reconhecer
Que é você que eu amo
Tantas chances perdi
De pro mundo confessar
Que não sei viver sem ti
E que é seu o meu amor
E nessa estrada vazia
Que os faróis iluminam
Não vejo a outrora alegria
Que eu tanto amava
Mudei a paixão
Direcionei-me a você
Te entreguei meu coração
Que eu pensava não existir
E nessa madrugada
Trilhando o vazio
Tenho hora de chegada
Sem saber o que é dormir...
Uma vida...
Cheia de aventuras
Mas sem você querida
Nada tem sentido
Por um triz
Não cai de uma ponte
Foi Deus que não quis
Que desse mundo eu partisse
Teu coração
Eu desenhei
No pára-choque do caminhão
Pra ele sempre me proteger
Mas ele não tem o calor
Que o teu tem
Nem bate por amor
Mas é o que posso ter
A cada parada
Em cada entreposto
Sempre serais lembrada
Uma doce saudade...
Uma dura lida
Um caminhão carregado
Uma vida “divertida”
Nessa fria madrugada
Fernando Marques
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